Voltaire

Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Estava fazendo uma breve pesquisa sobre as drogas e encontrei diversas informações que me despertaram o interesse. Em principal essas duas, que são uma comentando sobre a bebida alcoólica e outra o depoimento de um ex-alcoólatra. A bebida não vai destruir somente Você, mas a todos que estiverem ao seu redor principalmente sua família e amigos.Diga não a quaisquer tipos de drogas que lhe sejam oferecidos e se em caso já és um dependente de alguma dela procure tratamento. Dependência química tem cura.

(Milla Sousa)

Álcool: Uma droga comum.

O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação.

Outros tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação. Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, este é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no comportamento. Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, pois este excesso está inteiramente ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência).

Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro período pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago. Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.

(Fonte: Patrícia Lopes/Equipe Brasil Escola)


Depoimento: Carlos, 38 anos

"Uma nova forma de Viver"


A minha vida estava ingovernável e mesmo assim eu não admitia que fosse impotente perante o álcool, nem que sozinho não era capaz de parar.

Chamo-me Carlos, 38 anos, casado, e com uma filha de 14 anos. Embora esteja em sobriedade e/ou em abstinência há 6 anos, resolvi voltar a fazer o 1º Passo por escrito.

“Admitimos que erramos impotentes perante o álcool - que as nossas vidas se tinham tornado ingovernáveis.”

Sobe o efeito do álcool, coloquei em risco a vida da minha filha quando dirigi em contra mão ainda ela era bebe. Lidava com produtos químicos e altamente corrosivos; Constantemente colocava a vida de outras pessoas em risco.

Começaram as discussões em casa com a família e, como se isso não bastasse, vieram às tentativas de suicídio. Condução sobe álcool, dois acidentes, a mania de ser o maior.

Enquanto alcoolizado tratava mal as outras pessoas e as chamava de nomes obscenos, eu era o maior. Uma vez agredi fisicamente a minha esposa, mas ela voltou-se contra mim. Muitas vezes abusei dela sexualmente. Nunca fui agredido, pois, como era covarde, também não me metia com ninguém. Considerava-me uma pessoa violenta, mas não fisicamente, embora hoje tenha a noção que a violência verbal é tanto ou mais prejudicial do que a violência física.

Nunca precisei roubar para consumir álcool, pois eu tinha-o sempre à disposição. Com o decorrer do meu consumo exagerado fui faltando às aulas, comecei a falsificar as notas da escola, até que arranjei emprego, e fui sendo despedido de emprego em emprego até ao que tenho hoje. Se não o perdi, posso agradecer ao meu Poder Superior por ter andado com uma rede debaixo de mim. Mesmo assim, fui advertido várias vezes, pois trabalhava com peças de aviões e com produtos químicos.

Comecei a faltar ao emprego, pois as bebedeiras eram tantas e de tal ordem que no outro dia não me levantava. Os outros colegas de trabalho iam subindo na carreira profissional, mas eu não. Já bebia álcool durante as horas de trabalho, pois tremia e, sem álcool, não funcionava. Fui várias vezes pego dormindo no local de trabalho, era repreendido e dizia que sim senhor, mas voltava a fazer o mesmo. A minha família começou a queixar-se de maus tratos verbais, de gastar o ordenado e de não haver leite sequer para dar à minha filha que naquela altura era bebe.

Não admitia que me chamassem bêbado, pois eu “só bebia uns copos”. Bêbado não, e alcoólico, muito menos. Para quem já não funcionava sem álcool, para quem já as mãos tremiam por todo o lado, vejam só: alcoólico, não. Comecei a esconder álcool no emprego, no armário, no balneário e na mala da ferramenta. Os meus “amigos” eram companhias da pior espécie, pois eu só freqüentava as espeluncas. Era aí que eu estava com os meus e era aí que eu podia impor a minha vontade. Presentemente, tenho amigos que bebem socialmente, que sabem do meu problema, que me aceitam e ajudam.

Comecei a ter apagamentos de memória, a ir a festas só para beber. Apareceram as vertigens, os tremores e os suores frios. Bebia para fugir aos problemas, bebia para resolvê-los, bebia porque era tímido, bebia por tudo e por nada. Ainda houve um período em que tentei controlar o álcool e a verdade é que por determinado tempo consegui. Mas foi pura ilusão, pois voltei a beber. E de cada vez em maior o desespero. Financeiramente, dei cabo da minha vida e ainda hoje estou a pagar a fatura.

Se não tivesse conhecido Alcoólicos Anônimos já teria morrido, pois foi em AA que me devolveram a dignidade, a alegria e uma nova forma de viver. E só por hoje sou feliz e vou tentar viver e deixar viver.
Em AA espero mudar a minha maneira de ser, tentar ser honesto, humilde e, acima de tudo, ser uma pessoa diferente e em recuperação.

( fonte: site drogas nunca mais)


O alcoól é complicado se vencer sozinho, alguns conseguem. Entretanto outros convivem com esta droga diariamente e isso já vem destruíndo a família, amigos,profissão e acima de tudo a sua saúde. Não perca tempo, se você vive esse dilema de não conseguir parar de beber clique aqui e encontre ajuda.


Milla Sousa

2 comentários:

  1. isso é mesmo vdd, eu tenho na família pessoas que são viciadas em uma cachaça e não só prejudicam a vidas delas mas acabam atrapalhando a vida de tds que os rodeiam..E fala sério ninguém tem paciência para aguentar certo bêbados, que ficam xaropes e enjoados que só, quando enchem o rabo de pinga..

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  2. Compreendo, também já convivi com alcoólatras e realmente é difícil tanto paras os que rodeiam quanto para o alcoólatra em si. Mas nessa hora é importante, além de buscar ajuda de profissionais da saúde, contar com o apoio familiar.

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