Voltaire

Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sua atitude faz a diferença.


Trote Cidadão

Temendo novos casos de violência excessiva as universidades (principalmente as públicas) criaram mecanismos para evitar o trote. Sua prática já passou a ser motivo para o veterano ser “jubilado”, ou seja, expulso da instituição. Além disso, o trote solidário ou cidadão passou a ser estimulado nessas instituições, em iniciativas que partem, muitas vezes, dos próprios veteranos.

Ao invés de violência e humilhação, durante o trote cidadão, veteranos e calouros integram-se em práticas saudáveis e benéficas: doam sangue, plantam árvores, divertem crianças em instituições, pintam muros de escolas, arrecadam alimentos e participam de campanhas para doá-los a comunidades carentes.

Desta forma, o ingresso na universidade passa a ser não só um prêmio para os calouros, mas também para crianças, comunidades e o próprio meio ambiente, que recebem as boas ações. Em benefício dessas atitudes é que em 1999, a Fundação Educar Dpaschoal criou o conceito Trote da Cidadania que, atualmente, transformou-se num Prêmio. A premiação de iniciativas saudáveis e sociais é um incentivo para que os veteranos acabem de vez com a prática violenta do trote.

É claro que um pouco de tinta no rosto e comemorações entre veteranos e calouros fazem parte das “calouradas” (as festas de recepção dos novatos). De forma leve e com a permissão dos novatos, tudo fica divertido e só favorece a formação de novas amizades.

Disfarce para a violência e humilhação ou apenas brincadeiras?


Passar no vestibular, além de vários sentimentos, novidades e mudanças na vida do estudante, também implica passar por um ritual: o trote. Ele, além do primeiro contato entre veteranos (os alunos mais antigos das universidades), envolve uma polêmica há muito combatida nas universidades: o abuso da violência e da humilhação com os novos alunos (calouros ou bixos).

Não há como negar, em sua essência, desde sua origem, o trote ficou marcado como símbolo de violência e humilhação. O “ritual de passagem” da vida estudantil para a acadêmica (na universidade), começou na Europa, e acabou vindo para as instituições brasileiras, onde ganhou adaptações nacionais.

Raspar a cabeça dos calouros, sujá-los com tinta e fazê-los dançar ou andar de mãos dadas, parece ser inofensivo. E é, desde que seja opcional. Ou seja, o calouro só participa se quiser. Mas, infelizmente, essa não é a realidade. O que vemos é a participação compulsória desses jovens, que, acuados, temem represálias dos veteranos, caso se recusem a ser “trotados”. O álcool é constante nesses rituais, onde os bixos são forçados a ingerir cerveja, uísque, entre outras bebidas, até ficarem completamente bêbados.

O abuso da violência dos veteranos nos trotes (por simples “diversão” ou por castigo pela recusa do calouro a participar da “brincadeira”) já resultou (e ainda resulta) em casos chocantes noticiados pela imprensa no Brasil. Um dos mais graves aconteceu em 1999, quando o calouro de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) Edson Tsung Chi Hsueh morreu afogado na piscina da Universidade, durante a realização de um trote. As condições de sua morte ainda permanecem desconhecidas.

(autor desconhecido)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


"Os animais lutam, mas não fazem guerra. O homem é o único primata que planeja o extermínio dentro de sua própria espécie e o executa entusiasticamente e em grandes dimensões. A guerra é uma de suas invenções mais importantes; a capacidade de estabelecer acordos de paz é provavelmente uma conquista posterior."

(Hans Magnus Enzensberger, Guerra Civil)

Segredos de uma Villa.


Um cortiço se torna alvo de investigações criminais, quando um corpo de uma jovem e seu bebê é encontrado morto. Os vizinhos começam uns a acusar os outros atirando para todos os lados, mas somente o fim das investigações poderá apontar o verdadeiro assassino.
- Foi ele. - dizia uma senhora à outra pela janela de sua casa. – você via como ele a tratava e seu filho.
- Não sei – dizia a outra pensativa – mas ele não havia sido liberado por ser comprovado que havia feito tratamento e estava agora normal para voltar à sociedade?
- Sim, mas isso não quer dizer que ele mudou.
- É isso é verdade. Mas se não foi ele quem poderia ser?
- Também tinha aquele tio dela, que a maltratava por ela ter engravidado ainda jovem demais.
-Só que não foi só ele, que a maltratou quando souberam da gravidez dela.
- É melhor entrarmos, que esta vindo um policial logo ali na frente, e eu quero me manter longe dessa confusão.
-Eu também. – preparando para fechar a janela - Tchau, depois nós conversamos mais.
- É mesmo. Tchau.
Não tardou muito para que uma dupla de policiais batesse a porta de dona Judite.
- Por favor, senhora, abra a porta é a policia - Gritava o policial mais novo.
Ainda temerosa por abrir a porta, dona Judite optou por somente abrir uma fresta.
- Em que posso ajudar policial?
- É sobre o caso da jovem e seu filho que foram encontrados mortos na entrada da Villa, esta madrugada.
- Eu não sei de nada.
- Queremos saber se a senhora conhecia a jovem.
- Conhecia, sim.
- A senhora sabe de algum parente que possamos procurar?
- Tem o marido e os tios dela.
- Obrigada. E logo a senhora recebera uma carta para comparecer para depoimento a delegacia.
- Mas por quê? Eu nada sei a não ser isso.
- Não é por esse motivo senhora. Todos os moradores da Villa serão convocados a prestar depoimento.

(Milla Sousa)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Grandes pensamentos


"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."

William Shakespeare

"Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te."

William Shakespeare

"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."

Cecilia Meireles

"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre."

Cecília Meireles

"Os homens devem ter corrompido um pouco a natureza, pois não nasceram lobos e acabaram se tornando lobos."

Voltaire
"Não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-la."

Voltaire

"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena."

Fernando Pessoa

"Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência."

Fernando Pessoa

"Os erros de grandes homens... são mais fecundos que as verdades de pequenos."

Friedrich Nietzsche

"As Vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!"

Bob Marley

"Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível."

Charles Chaplin

"O amor e o desejo são as asas do espírito das grandes façanhas."

Johann Goethe

"Quando guri, eu tinha de me calar, à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem."

Mário Quintana

"O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta."

Benjamim Franklin

"Fazer grandes coisas é difícil; mas comandar grandes coisas é ainda mais difícil."

Friedrich Nietzsche

"As grandes massas cairão mais facilmente numa grande mentira do que numa mentirinha."

Adolph Hitler

"As grandes naturezas produzem grandes vícios, assim como grandes virtudes."

Platão

Segredos de uma Villa


Um cortiço se torna alvo de investigações criminais, quando um corpo de uma jovem e seu bebê é encontrado morto. Os vizinhos começam uns a acusar os outros atirando para todos os lados, mas somente o fim das investigações poderá apontar o verdadeiro assassino.
- Foi ele. - dizia uma senhora à outra pela janela de sua casa. – você via como ele a tratava e seu filho.
- Não sei – dizia a outra pensativa – mas ele não havia sido liberado por ser comprovado que havia feito tratamento e estava agora normal para voltar à sociedade?
- Sim, mas isso não quer dizer que ele mudou.
- É isso é verdade. Mas se não foi ele quem poderia ser?
- Também tinha aquele tio dela, que a maltratava por ela ter engravidado ainda jovem demais.
-Só que não foi só ele, que a maltratou quando souberam da gravidez dela.
- É melhor entrarmos, que esta vindo um policial logo ali na frente, e eu quero me manter longe dessa confusão.
-Eu também. – preparando para fechar a janela - Tchau, depois nós conversamos mais.
- É mesmo. Tchau.
Não tardou muito para que uma dupla de policiais batesse a porta de dona Maria
- Por favor, senhora, abra a porta é a policia - Gritava o policial mais novo.
Ainda temerosa por abrir a porta, dona Judite optou por somente abrir uma fresta.
- Em que posso ajudar policial?
- É sobre o caso da jovem e seu filho que foram encontrados mortos na entrada do cortiço, esta madrugada.
- Eu não sei de nada.
- Queremos saber se a senhora conhecia a jovem.
- Conhecia, sim.
- A senhora sabe de algum parente que possamos procurar?
- Tem o marido dela e os tios dela.
- Obrigada. E logo a senhora recebera uma carta para comparecer para depoimento a delegacia.
- Mas por quê? Eu nada sei a não ser isso.
- Não é por esse motivo senhora. Todos os moradores do cortiço serão convocados a prestar depoimento.
(...)
(Milla Sousa)

Atire a primeira flor.


Atire a Primeira Flor


Quando tudo parece caminhar errado,
seja você o primeiro passo certo.

Se tudo parece escuro, se nada puder ser visto,
acenda a primeira luz.

Traga para a treva, você primeiro,
a pequena lâmpada.

Quando todos estiverem chorando,
tente você o primeiro sorriso,
Não na forma de lábios ardentes,
Mas na de um coração que compreenda,
de braços que confortem.

Se a vida inteira for um imenso não,
parta você na busca do primeiro sim,
Ao qual tudo de positivo deverá seguir-se.

Quando ninguém souber coisa alguma,
é você mesmo, Corrigindo-se a si mesmo.

Quando alguém estiver angustiado na procura,
observe bem o que se passa.

Talvez seja em busca de você mesmo
que este seu irmão esteja.

Quando a terra estiver seca,
que sua mão seja a primeira a regá-la.

Quando a flor estiver murcha,
seja a primeira a separar o joio,
a arrancar a praga, a afastar a pétala, a acariciar a flor.

Se sua porta estiver fechada,
de você venha a primeira chave.

Se o vento sopra frio,
que seu calor humano seja a primeira proteção
e o primeiro abrigo.

Se o pão for apenas massa, e não estiver assado,
seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.

Não atire a primeira pedra em quem erra,
de acusadores o mundo está cheio.

Nem, por outro lado, aplauda o erro.

Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu,
dê sua atenção primeiro para mostrar o caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que é a compreensão edificada, que o possibilita,
e que o entendimento reconstrói.

Toda escada tem um degrau,
para baixo ou para o alto.

Toda estrada tem um primeiro passo,
para frente ou para trás.

Toda vida tem um primeiro gosto de existência ou de morte.

Atire pois, você, com ternura e vontade de entender,
quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor...

Autor Desconhecido